"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

terça-feira, 28 de março de 2017

Saiba porque o pênis muda com o envelhecimento.

É uma queixa do dia a dia no consultório. Todo homem nota e se preocupa, com as mudanças, que se observam no pênis a medida que se envelhece. Mudanças no aspecto visual e na função.

Quando o homem atinge os 40 anos, começa a haver declínio natural da produção do hormônio masculino (testosterona) e que pode afetar o pênis. Há doenças que também podem começar a aparecer, como diabetes e doenças cardiológicas, que irão comprometer o fluxo de sangue para o pênis. 

Alterações visuais que podem ser comuns: se há diminuição no fluxo de sangue, no homem branco a cor pode começar a mudar para um rosa mais claro. O pênis pode encolher por diminuição do fluxo de sangue e também pela queda na produção da testosterona. Sem contar que o ganho de peso leva a um aumento de gordura na região dos pelos pubianos, pode embutir o pênis e diminuir o comprimento exposto.

Com a queda hormonal, o testículo pode diminuir de tamanho e vir a ficar mais baixo, mais pendurado. 

O pênis pode ficar curvo devido a doenças que provocam tortuosidade à ereção, algumas vezes de forma bastante dolorosa, como no caso da Doença de Peyronie e que pode até impedir o ato sexual.

No sexo, o homem que envelhece percebe que há necessidade de um maior estímulo para a excitação, para o início da ereção e até mesmo para que ocorra o orgasmo. A impotência sexual pode se instalar, principalmente se há doenças cardiológicas e/ou diabetes.

Problemas urinários podem aparecer se há um tipo de aumento da próstata que comprime o canal urinário, dificultando a saída de urina da bexiga. Homens com esse tipo de problema tendem a urinar mais vezes.

Com essa consciência, homens nessas situações devem conversar com seus urologistas, pois muito do que foi relatado acima pode ser evitado e/ou amenizado com terapias e adoção de hábitos saudáveis, como dieta equilibrada, atividade física regular e controle do peso corporal. Essas mudanças podem ajudar o homem a manter seu peso e diminuir a probabilidade do aparecimento de doenças cardiológicas e diabetes, que irão comprometer o desempenho sexual.

É importante conversar com o parceiro sexual e se há uma diferença de idade entre eles, o mais novo precisa ter consciência do que pode acontecer com um parceiro sexual que esteja acima dos 40 anos e procurar entender essas mudanças. Se vivos, todos os homens chegarão lá!

terça-feira, 14 de março de 2017

Os pelos pubianos devem ou não ser retirados?

A decisão pela retirada dos pelos pubianos é mais pessoal, embora muitos se depilem a pedido do parceiro sexual. Mas a decisão da retirada na maioria das vezes é tomada mais por um motivo estético do que pela saúde. 

Há pessoas que relatam que a retirada dos pelos diminui o cheiro decorrente do suor, o chamado CC (cheiro de corpo). Há outros que garantem que a retirada deles aumenta o prazer sexual.

O importante aqui vai ser alertar para possíveis consequências desse hábito de raspar os pelos pubianos.

1) Queimadura local: por irritação da lâmina de barbear, ou por reação química a alguns cremes de depilação ou até mesmo por cera quente.

2) Alergias: por contato com os agentes químicos contidos no produto utilizado para a depilação.

3) Cortes na pele: tanto pelo barbeador elétrico, como pelo manual. Alguns cortes podem ocorrer em áreas de difícil cicatrização e incomodarem bastante. Outros podem passar despercebidos e criarem uma fragilidade na proteção da pele à entrada de agentes infecciosos.

4) Infecções: foliculites (inflamação aonde nasce o pelo), infecções causadas por bactérias do tipo estafilococo e/ou estreptococo e até mesmo facilitar a transmissão do herpes genital de um parceiro contaminado.

Então, tomada a atitude de aparar ou retirar todos os pelos pubianos, cuidado ao realizar o ato, chamado de tricotomia.

quinta-feira, 2 de março de 2017

O encolhimento do pênis, após a cirurgia para a cura do câncer de próstata, é temporário.

Uma das coisas que incomodam os pacientes que se submetem à cirurgia para a cura do câncer da próstata (Prostatectomia Radical), é que ocorre uma diminuição no tamanho do pênis.

Hoje em dia há terapias aplicadas logo após a cirurgia, visando a recuperação do tamanho do pênis e da ereção. Essas terapias consistem na administração de medicamentos pela via oral e por terapias locais no pênis com bombas a vácuo.Quanto mais cedo puder ser administrado a terapia, melhor será o resultado. 

Mas um estudo recentemente publicado no BJU International informa, que independente dessas terapias, pacientes relatam que após um ano da cirurgia, houve normalização no tamanho do pênis. Mas o estudo não faz menção à recuperação da atividade sexual. 

Minha recomendação é para que caso você precise passar por uma cirurgia como essa, ou conheça alguém que vá passar, fique alerta para as terapias que devem ser iniciadas logo no pós-operatório. O seu urologista saberá responder sobre essas terapias de recuperação do tamanho do pênis e da atividade sexual. Demonstre o seu interesse em realizá-las.