"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Avaliando numa consulta médica, as deformidades do pênis vistas somente em ereção.

O pênis é formado por 3 estruturas cilíndricas: corpos cavernosos (2) e corpo esponjoso (vide foto abaixo). Quando entram em estado de ereção, aumentam o tamanho e a largura do pênis. Como há um que é duplo, o corpo cavernoso, basta haver uma diferença entre eles para que na hora da expansão e enrijecimento, o pênis sofra uma curvatura.


Esses "defeitos" de curvatura podem existir desde o nascimento e/ou serem adquiridos: traumas no pênis, Doença de Peyronie, vício de postura. E muitas vezes há a necessidade de uma avaliação urológica, principalmente quando a tortuosidade começa a gerar desconforto e pode comprometer o ato sexual.

Como se preparar para uma avaliação como essa, quando há a necessidade do pênis estar ereto para que o Urologista possa avaliar o paciente?

1) Fotografar o seu pênis quando em ereção e apresentar na hora da consulta. Como hoje em dia a maioria dos homens tem um smartphone, isso facilita muito.

2) Provocar você mesmo uma ereção na hora do exame físico, caso o médico lhe solicite e você se sinta confortável para tentar.

3) Submeter-se a uma avaliação com aplicação de droga injetável no pênis, no consultório médico, que acarretará uma ereção artificial.

Então, caso você tenha um problema de tortuosidade do seu pênis quando em ereção e queira passar por uma avaliação urológica, escolha uma das opções acima. Na minha experiência profissional, a documentação fotográfica oferece ótimos resultados.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O pênis atrofia: mito ou verdade?

Há muitas brincadeiras entre amigos informando que a "falta de uso" do pênis, leva à atrofia do mesmo.
O quanto há de verdade nessa colocação?

Um artigo publicado recentemente pela Medscape, divulgando ações possíveis para a recuperação da atividade sexual do homem após a cirurgia de próstata, cita que muitos pacientes, em torno de 70%, relatam diminuição do pênis após a cirurgia.

Ao contrário do que se imagina, essa diminuição não tem relação com a retirada de um segmento do pênis ou do canal urinário. Isso ocorre pela queda do fluxo de sangue para o interior do pênis, levando à perda de células e da elasticidade do pênis. E as ereções, quando não há nenhuma sequela pela cirurgia, costumam não ocorrer por um período variável após a cirurgia.

Isso me leva a pensar sobre a necessidade de ereções frequentes, mesmo que não seja para um ato sexual, como algo benéfico para a qualidade e quantidade das mesmas, a longo prazo. Então, o que você pensa sobre isso? Afinal de contas, você acha que o pênis pode atrofiar por "falta de uso"?


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O risco entre sexo anal e câncer de próstata.

Muitos homens gays me indagam se ao praticar o sexo com penetração anal, podem ter doenças na próstata, como o câncer.

Já escrevi numa outra postagem, "O Sexo Anal e a Próstata", um dos tópicos no e-Book, mas percebo que ainda são frequentes as dúvidas sobre esse tema.

O homem quando pratica o sexo anal e é penetrado pelo seu parceiro, não está sujeito a um câncer de próstata, embora traumas possam acontecer.

Já ao penetrar a região anal, independente de ser uma relação homossexual ou heterossexual, sem o uso de preservativos, estará mais susceptível a ter infecções nas vias urnárias, como na próstata, e aí sim estará mais sujeito ao câncer na próstata.

Já se sabe que as infecções na próstata recorrentes são um meio para que a próstata passe por mudanças celulares, que podem evoluir para uma doença tumoral.

Então o risco entre o sexo anal e o câncer de próstata existe, todas às vezes que a penetração anal é feita sem o uso de preservativos.E esse risco é do homem que pratica a penetração e não o do que é penetrado.    

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Sorodesconhecido: saiba o que significa esse termo e descubra se você pode ser um deles.

Cada vez mais venho escutando esse termo e essa postagem servirá para explicar a você, quando ele tem sido aplicado.

Sorodesconhecido é aquele homem que não tem o cuidado de realizar exames, ou os fez já faz algum tempo, e por esse motivo desconhece se pode ser portador de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), como HIV, Sífilis, Clamídia, Herpes e Hepatite B (ou C). Muitas vezes acreditam estar sadios e por isso se apresentam como livres de ameaça para a transmissão de DST. Mas não é bem assim.

Ou seja, todo cuidado é pouco. A inocência e o desconhecimento podem ser os vilões nesse momento e colocar em risco a saúde daquele com quem o sorodesconhecido  irá se relacionar sexualmente, sem o uso correto do preservativo.

Agora que o termo está explicado, você se identifica com essa situação? Já tem mais de ano que você realizou exames de sangue para descartar a presença dessas doenças? Recentemente você se expôs a alguma situação de risco em poderia ter sido contaminado por algum parceiro sexual? Ao obter o eBook deste blog, você terá acesso à postagem que fala sobre os exames que todo homem gay deveria realizar uma vez ao ano. Espero que te ajude.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Infecção por Clamídia e gonorreia pode passar despercebida em homens HIV positivos, quando a pesquisa é feita somente com exame de urina.

Já fiz postagens anteriormente falando de Doenças Sexualmente Transmissíveis e falei sobre infecção por Clamídia.

Um estudo acaba de mostrar que quando a investigação em homens que são HIV positivos é realizada apenas em amostras de urina, há o risco de infecções por gonococos (que causam a gonorreia) e por Clamídia passarem despercebidas.

É importante coletar amostras da faringe e do reto para realizar testes que identifiquem a presença desses agentes infecciosos, que podem ter entrado no organismo pelo sexo anal e/ou oral.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Tribullus terristris: você já deve ter ouvido falar.

Muitos leitores deste blog têm me pedido para falar de Tribullus terrestris e esse é o assunto desta postagem.

O Tribullus é uma erva daninha encontrada nas regiões do mundo com clima quente, temperado e tropical. 


Não há comprovação científica, mas acredita-se que de alguma maneira essa substância funcione como um hormônio, uma vez que seu ativo químico é semelhante ao hormônio DHEA (dehidroepiandrosterona) e assim, melhorar a performance do homem em várias situações.


Durante séculos foi muito utilizada na Europa como estimulante sexual e até hoje na Índia é utilizada nas práticas ayurvédicas como afrodisíaco.


Algumas ações são conhecidas e relatadas:

1) No sexo há um aumento do libido, há uma melhora na qualidade da ereção e com isso, há uma melhora no desempenho sexual.


2) Nas atividades físicas há um maior rendimento e uma maior resposta no processo de hipertrofia dos músculos. Por isso, muitos fisiculturistas a utilizam visando manter níveis de hormônio masculino na circulação sanguínea, após um ciclo com anabolizantes.


3) Muitos usuários relatam que, enquanto em terapia, têm uma melhor qualidade de sono.

O Tribullus terrestris não deve ser ingerido com o estômago vazio, para diminuir as queixas de indisposição estomacal e diarreias. 



Não há evidências científicas sobre a ação do Tribullus terrestris como um precursor ou substituto da testosterona e por isso, não há relatos sobre a influência nas doenças da próstata.

No Brasil é vendido com o nome comercial de Androsten, mas pode ser encontrado em lojas de produtos naturais ou em farmácias de manipulação. Sua dosagem deve ser de 500mg ao dia e como a ação dele não é continua, o ciclo de tratamento deve ser de no máximo 4 semanas. Depois recomenda-se a sua suspensão por um período mínimo de 30 dias.

Quando manipulado em conjunto com outras substâncias, ioimbina e tadalafila por exemplo, costuma oferecer ótimos resultados na performance sexual, mas nesse caso é necessário um acompanhamento médico enquanto em terapia e a fórmula só é manipulada com prescrição médica.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A impotência sexual decorrente do tratamento do câncer de próstata.

Acho que a maioria dos homens, independente da orientação sexual, teme o câncer de próstata. E também as sequelas de um tratamento desse tipo de câncer, como a perda da função sexual. Essa postagem vai informar que nem todo tratamento resulta na perda da ereção e em que situações há uma maior chance para que essa sequela se manifeste.

O câncer da próstata é estimulado a se proliferar pela ação do hormônio masculino, a testosterona. Todas às vezes em que é necessário interromper-se a produção desse hormônio, para bloquear a evolução da doença, ocorrerá a impotência sexual.

Os nervos que participam do processo de ereção passam bem próximos à próstata, então tratamentos que objetivem a retirada dessa glândula, podem comprometer esses nervos e causar impotência sexual. Esse mesmo comprometimento dos nervos, pode ser acarretado por terapias direcionadas apenas à área tumoral, sem cirurgia associada.

Então vamos falar um pouco dos tipos de tratamento.

1) Doença localizada, ou seja, ainda limitada e restrita à próstata:
A) Cirurgia: visa retirar completamente o órgão e nessa hora, ao ser retirada, pode ocorrer lesão dos nervos e causar impotência sexual. Com o aprimoramento das técnicas, cirurgia com robô por exemplo, essa complicação é cada vez menos frequente.
B) Radioterapia: indicada para os casos em que a cirurgia não pode ser realizada, como por exemplo, num paciente mais idoso e com riscos para uma cirurgia mais agressiva. Visa destruir a área tumoral, conservando o órgão. Como pode acometer os nervos que participam da ereção, pode ocorrer impotência sexual

2) Doença disseminada, ou seja, o tumor não está mais restrito à próstata:
A) Bloqueio hormonal visando interromper a ação da testosterona: costuma causar impotência sexual. Hoje há uma opção de tratamento intermitente, quando de tempos em tempos, a ação de bloqueio hormonal é interrompida temporariamente e com isso, o paciente retoma a condição de ter ereções, entre outras coisas.
B) Orquiectomia, cirurgia para a retirada dos testículos visando a interrupção da produção de testosterona, pois é aí que esse hormônio é produzido. Nessa caso a impotência sexual é definitiva.
C) Quimioterapia, que é um tratamento que há pouco tempo começou a ser indicado para os casos mais avançados, mais agressivos de câncer na próstata e que não respondem mais à interrupção da produção de testosterona. Normalmente a condição de saúde deste paciente, já não oferece mais condições de bem estar para ereções e vida sexual.

Resumindo, a impotência sexual não é uma sequela sempre presente no tratamento do câncer de próstata. Quanto mais precocemente for realizado o diagnóstico desse tipo de tumor, maiores as chances de tratamentos que podem preservar a função sexual.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

"Matando dois coelhos com uma cajadada só": sintomas do aumento da próstata e impotência sexual.

Essa é uma postagem que vai interessar ao homem gay cinquentão.

Com o avançar da idade é comum o homem apresentar um aumento na próstata, que vai comprimir o canal por onde passa a urina (a uretra) que sai da bexiga. Quanto maior a compressão, maior a dificuldade para a micção.

E costuma ser comum o homem que sofre com os sinais e sintomas do crescimento da próstata, queixar-se também de dificuldade para atingir e/ou manter uma ereção.

Estudos confirmam que a droga tadalafila, componente do Cialis, da Lilly, tem a capacidade de melhorar a qualidade da ereção e ao mesmo tempo ajudar no processo de relaxamento e abertura da uretra. Com isso, o paciente melhora sua qualidade de micção e também de ereção. A droga é administrada diariamente em baixas doses, 5mg, independente do ato sexual ser ou não diário.

Com esses conhecimentos comprovados, a tadalafila passa a ser a primeira droga que tem indicação de ser prescrita para tratar as duas queixas. Converse com o seu urologista sobre isso, caso seja o seu caso.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Como "turbinar" seu desempenho sexual!

Sim, para muitos homens melhorar o ato sexual é necessário e possível. E em pleno século 21 temos muitos medicamentos que podem ajudar, mas é preciso que se dê um primeiro passo em direção a essa conquista, agendando uma consulta com um médico urologista, especialista no assunto.

É importante lembrar que o ato sexual é uma atividade aeróbica, então prepare-se para ele. Mantenha o hábito de exercitar-se sempre e cuidado para não ganhar peso, muito comum com o avançar da idade e as facilidades do mundo moderno, que exigem cada vez menos que nos mexamos.

Falta desejo sexual? Não seria hormonal? Hoje temos a Bayer produzindo Nebido, que é um hormônio injetável que se aplica a cada 10 a 12 semanas e que repõe a testosterona que falta, de forma muito semelhante àquela que o corpo humano produz. Temos o Axeron produzido pela Lilly, em forma de gel, que deve ser aplicado diariamente sobre a pele.

O humor não está bom ou o clima no relacionamento está frio, temos a ocitocina (leia post falando sobre essa droga no blog Cid Zauli) aplicada diariamente na forma de spray nasal que melhora esse mal estar, principalmente se utilizado pelos dois.

O orgasmo está rápido demais e a ejaculação precoce está atrapalhando, descartada as doenças que causam isso, contamos hoje com o auxílio dos inibidores de recaptação da serotonina que ajudam muito e nesse grupo, a dapoxetina tem papel importante. Para não ser repetitivo, leia post publicado neste blog em outra ocasião.

Agora se o assunto é falta de rigidez, nesse campo então acho pouco provável que você nunca tenha ouvido falar nos produtos da Pfizer (Viagra/ sildenafila), ou da Bayer (Levitra/ vardenafila) ou da Lilly (Cialis/ tadalafila). Já disponíveis no Brasil há mais de 10 anos, esses medicamentos revolucionaram o tratamento da disfunção erétil. Sem contar que com a frequência que passaram a ser ingeridos, muitos se mostraram efetivos no combate dos sintomas de outras doenças, como é o caso do Cialis (tadalafila) que hoje, na dosagem de 5mg/dia, é ratificado mundialmente para melhorar a micção dos homens que sofrem com o crescimento benigno da próstata, que aos poucos fecha a passagem da urina.

Mas se mesmo assim ainda há deficit de rigidez, temos formas mais agressivas, porém extremamente úteis, de terapias injetáveis intracavernosas, ou seja, dentro dos corpos penianos. A maioria dos pacientes quando tem esse tipo de tratamento sugerido, faz cara de susto e rejeição, mas com treinamento rápido e eficaz, ele e/ou o parceiro está apto a iniciá-la. Estou falando das drogas papaverina, prostaglandina, fentolamina, atropina e suas várias formas de associação e que por isso mesmo, requerem a utilização de uma farmácia de manipulação.

E não podemos deixar de falar nas substâncias manipuladas, como Tribulus terrestris que é uma erva daninha, que parece aumentar os níveis de testosterona no sangue transitoriamente e com isso, melhorar libido e ereção. Também temos a Ioimbina que é uma substância que pode melhorar o desempenho sexual, uma vez que melhora o fluxo de sangue para a região dos genitais masculinos.

Espero ter te mostrado evidências que muita coisa pode ser feita para melhorar a performance sexual. Para que atitudes corretas sejam tomadas, procure um profissional de sua confiança e mãos à obra!



quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Os riscos do sexo grupal.

O post de hoje visa alertar os homens que curtem sexo grupal, as famosas "almôndegas".
Importante informar que a proteção total só ocorreria se o homem antes de entrar nesse tipo de prática sexual, se enrolasse num filme plástico. Infelizmente só o uso de preservativo no pênis, não protege contra muitas DSTs (doenças sexualmente transmissível). E muitos homens não trocam o preservativo ao trocar de parceiros.
Por exemplo, você sabia que o contato do sêmen com a mucosa ocular e/ou bucal, pode transmitir o vírus HIV?
Outro exemplo: ao manipular os genitais de outro homem, coisa muito comum em situação de masturbação coletiva, se há uma lesão em atividade de herpes no pênis dele e rapidamente logo em seguida, manipular os próprios genitais, há a possibilidade de transmissão da doença. A mesma coisa acontece com as lesões em forma de cancro, muito típico da sífilis.
Sem contar o que pode passar pelos beijos, como citomegalovírus. Até mesmo o próprio herpes. 
Então, todo cuidado é pouco. Frequentar saunas, dark rooms e festas de orgia, tem sim muitos riscos.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Frottage e Docking: saiba os riscos.

Alguns leitores podem não conhecer os termos, então vamos às definições.

1) Frottage: é a masturbação com os pênis encostados, seja lado a lado ou um por cima do outro. Com uma única mão, dois pênis são masturbados ao mesmo tempo.

2) Docking: quando um homem que tem um excesso de prepúcio importante no seu pênis e com esse excesso de pele, consegue, encostando a ponta dos pênis, encobrir com a sua pele a glande do pênis do seu parceiro. E aí, iniciar uma masturbação dos dois pênis ao mesmo tempo,  com a extremidade dos pênis encostadas e cobertas pelo mesmo prepúcio.

E quais são os riscos dessas práticas? Quando realizados sem uma proteção, como um preservativo, pode permitir a disseminação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) que se transmitem pelo contato. Como exemplo: herpes genital, cancro da Sífilis, HPV (condiloma).

A maioria das vezes a preocupação é principalmente em relação à transmissão do vírus HIV e nesse caso, se o atrito entre os pênis for muito intenso a ponto de gerar esfoliações na pele, a transmissão pode ocorrer.

A mesma coisa em relação aos corrimentos pela uretra, como no caso da gonorreia: a saída de secreção de um canal urinário, pode vir a contaminar o canal urinário do pênis sadio. 

Quer estar protegido? Use um preservativo pelo menos no seu pênis. Mas se o excesso de prepúcio for o do seu pênis, vai ficar impossível praticar o docking. Mas o preservativo não impedirá que a glande do seu pênis, seja encoberta pelo excesso de prepúcio do seu parceiro.

sábado, 1 de agosto de 2015

Um E-Book com o melhor do Uroblogay.

Esse blog vai completar dois anos que foi criado e para celebrar, estou lançando uma versão digital, como um E-Book,  contendo dez postagens, consideradas as mais importantes pelos leitores do Uroblogay, .

Com isso, aqueles que possuírem a edição 2015 terão um acesso mais rápido, e a qualquer momento, às informações e aos esclarecimentos necessários à saúde do homem gay. Quer seja para sua consulta pessoal, ou para divulgação a quem interesse a você disponibilizar.

Os tópicos, são:
1) "Cut" ou "uncut": o que essas palavras em inglês significam e qual a relação com a fimose.
2) Cuidados com o pênis numa relação sem preservativo.
3) Os riscos de se receber sexo oral sem preservativo.
4) As ereções durante o exame físico de próstata.
5) O sexo anal e a próstata.
6) O tamanho da maioria dos pênis.
7) ESMEGMA: o que é isso?
8) Pênis “cut” ou “uncut”: trabalho mostra que a circuncisão pode mexer com a qualidade do prazer sexual.
9) CHECK-UP: exames urológicos que todo homem gay deveria fazer anualmente.
10) O médico não pode masturbar um paciente no consultório.

Espero que esse lançamento seja útil a todos vocês. 
Clique aqui para obter o seu exemplar.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Seu companheiro te traiu! E agora, o que fazer?

Você soube que o seu companheiro "pulou a cerca" e agora está sem saber como agir para proteger a sua saúde. Essa postagem vai te orientar a como agir para que você se sinta seguro e evitar ser contaminado por qualquer doença que essa atitude que ele teve, poderia trazer para o casal.


Já escrevi no passado aqui neste blog sobre a fidelidade dos casais e expus o que a minha experiência no atendimento a casais de homens homossexuais me ensinou quanto a isso. A postagem foi no final do ano de 2013 e clique aqui para acessá-la.

Mas o objetivo dessa postagem não é retomar o assunto e sim ensinar ao parceiro traído, a como se comportar para evitar ser contaminado por uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), caso o casal tenha optado por abandonar o uso de preservativos.

Já aprendi que muitas vezes a "pulada de cerca" é consensual, ou seja, não é vista como nada demais entre muitos casais e é até mesmo uma prática para manter a relação "viva". Já em outras situações é considerada uma traição, muitas vezes perdoada e o relacionamento continuará.

A primeira coisa é ter certeza de que o seu companheiro fez uso de preservativos em 100% do ato sexual: sexo oral e penetração, quer seja como ativo e/ou passivo. Essa certeza existindo, você terá sido protegido e não tem com o que se preocupar, mas há sempre o risco de uma contaminação por lesões que se disseminam pelo contato e que o preservativo não protege totalmente. São as lesões do herpes (labial e genital), as úlceras da Sífilis e as verrugas do vírus HPV. 

E nas situações que ele não fez uso correto do preservativo, a contaminação pelas DSTs mais comuns poderá ter ocorrido e você estará exposto. Na hora que você for ter contato sexual com ele, tanto no oral como no de penetração, quer seja como ativo e/ou passivo.

Minha orientação é que para que vocês dois passem por exames completos nesse momento e que todo tipo de ato sexual, oral e com penetração, seja realizado com preservativo nos próximos 90 dias. Ao final desse período, qualquer doença já poderá ter sido identificada e novos exames mostrarão se houve ou não qualquer comprometimento com a saúde do seu parceiro. E caso isso infelizmente tenha ocorrido, você com certeza terá sido poupado.

Assunto delicado o dessa postagem, mas a minha experiência profissional me mostra que esse tipo de situação ocorre e o objetivo no momento é orientar aquele que procura aqui, uma solução para esse problema.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Os pênis tortos.

Assim como algumas cenouras podem nascer tortas, pênis também podem. E a explicação para que os pênis sejam assim, ou fiquem assim, pode estar relacionada à anatomia dos órgãos, ou então por deformidades que aparecem ao longo da vida e que podem ter sido decorrentes de doenças e/ou ferimentos.




Na foto abaixo, veja se consegue identificar as estruturas chamadas de "corpos cavernosos".
São duas estruturas cilíndricas que ficam lado a lado no interior do pênis. E por serem duas, não necessariamente são iguais. Um pode ser maior do que o outro ou até mesmo, mais fino. E na hora da ereção, quando eles se enchem de sangue e dão a rigidez que se observa no pênis ereto, um corpo cavernoso pode sobressair-se ao outro em tamanho e/ ou largura, levando a uma tortuosidade para cima ou para baixo, assim como para os lados e até mesmo um pouco de cada forma. Nesse caso, encontraremos pênis tortos, nascidos tortos, forma geralmente percebida somente quando há a ereção.

Mas há também os pênis que ficam tortos com o decorrer da vida. Há doenças que podem afetar o(s) corpo(s) cavernoso(s), levando ao aparecimento de cicatrizes na área afetada. Essa área passa a sofrer uma restrição para a expansão quando ocorre a ereção e assim gerar uma deformidade com curvaturas do pênis. Exemplos de doenças que levam a isso são: Doença de Peyronie, traumas no pênis (pancadas, masturbações violentas, entortamento no pênis na tentativa de penetração).

E os tratamentos? Nem todo pênis torto merece ou precisa ser tratado. O tratamento na maioria das vezes só é realizado quando a deformidade começa a comprometer o ato sexual, impedindo-o, ou dificultando-o ou por causar dor ao parceiro que é penetrado. O tratamento cirúrgico ainda é o mais utilizado, mas já há tratamentos que prometem, através de aplicações no pênis, resolução da área cicatricial e com isso, permitir uma correta expansão do corpo cavernoso acometido. 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Como tratar a fimose.

A fimose é uma situação em que há um excesso de pele recobrindo a glande do pênis e que o orifício na extremidade, por onde a mesma sai, não é largo o suficiente para que ela seja exposta. Com isso a exteriorização da glande não é possível ou é feita com dificuldade e dor. Às vezes essa dificuldade só aparece quando o pênis está ereto.


Importante dizer que o simples excesso de pele não é uma condição de fimose. A fimose é a incapacidade de exteriozar a glande, ou quando essa exposição é realizada com dificuldade e/ou dor.

Muito se pergunta sobre a melhor forma de se tratar a fimose e do meu ponto de vista, a cirurgia é o melhor caminho.


Há pomadas (Postec por exemplo) a base de anti-inflamatórios hormonais (cortisona) e cicatrizantes, que podem ser aplicadas para facilitar o tratamento da fimose. Às vezes observa-se nas crianças que a fimose existe porque o excesso de pele está aderido à glande e o descolamento dessas peles com o auxílio desse tipo de pomada, permite que a glande seja exposta. Nesse caso essa terapia pode ser de grande ajuda. Mas se o orifício é estreito, só a cirurgia vai resolver.

Quanto à cirurgia, o pós operatório tende a ser um pouco desconfortável, mas novas formas de curativo reduzem a quase nada essa queixa. Também percebo um medo muito grande dos pacientes quanto ao sofrimento na hora de realizar a anestesia local, método ainda muito adotado em serviços de Urologia. Mas converse com o seu médico e exponha o seu desejo se realizar a cirurgia sedado, como se você fosse realizar uma endoscopia. Esse ainda é um método que reduz de forma importante esse sofrimento.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Vacina para o HPV: informação útil!

Se tem uma doença que preocupa todo homem, independente da orientação sexual, é a infecção pelo HPV (Humam Papiloma Virus). Os números de homens infectados já causam preocupação a ponto de hoje em dia ser pensado iniciar-se a imunização dos meninos, assim como já é feito com as meninas, antes que eles iniciem a vida sexual.

No Brasil já é possível realizar a imunização com a vacina Gardasil (MSD) e o protocolo de vacinação é o de se administrar 03 doses da vacina, com intervalos de 60 dias para a segunda dose e 04 meses para a terceira e última dose.

Um trabalho recentemente publicado sugere, ao contrário do que vem sendo feito, que uma única dose é capaz de conferir imunidade nos mesmos níveis que aqueles oferecidos pela aplicação das 03 doses. O estudo foi feito avaliando-se 24.000 mulheres, após um intervalo de 04 anos de vacinação. Observou-se que, independente de ter recebido uma ou três doses, havia um percentual de efetividade de imunização variando de 77% a 87%.

Agora é necessário aguardar mais informações quanto à efetividade de imunização dos homens. Será que os mesmos resultados serão encontrados? E será que o protocolo de vacinação será modificado, gerando uma economia importante nos gastos gerados pela aplicação das vacinas?

Segue o link da matéria divulgada pela Associated Press:
http://hosted.ap.org/dynamic/stories/E/EU_MED_HPV_VACCINE?SITE=AP&SECTION=HOME&TEMPLATE=DEFAULT&CTIME=2015-06-09-19-15-36 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Cisto sebáceo no escroto é mais comum do que se imagina.

Muitos leitores me indagaram sobre uma lesão que costumam observar na bolsa escrotal e estão preocupados com uma possível relação com Doença Sexualmente Transmissível. Comentam que essa lesão nem sempre é única, como na foto ao lado, que costumam ter diferentes tamanhos, podem aumentar de volume e muitas vezes, ao realizar o ato de espremê-las, há a saída de uma secreção cremosa, esbranquiçada e com um odor ruim.

Se a lesão for parecida com a da foto e combine com a descrição dos leitores, citada acima, muito provavelmente se trata de um cisto sebáceo. Não é uma lesão adquirida através do sexo e na verdade é uma glândula de suor que não conseguiu expulsar o produto, que se acumulou no interior. Esse é o motivo que faz com que o cisto aumente com o tempo e a saída da secreção pode ser tanto espontânea, como por expressão. Mas evite fazer isso sozinho pois há o risco de algo simples, infectar e complicar.

O hábito de raspar os pelos da bolsa escrotal pode contribuir para que os orifícios das glândulas, por onde sai o suor, se fechem e aí comece o acúmulo da secreção no interior.

A necessidade de tratamento vem mais por um fator estético do que pelo fato de ser uma doença que necessite ser extirpada do organismo. Geralmente o procedimento é feito com anestesia local,  muitas vezes sequer necessitando de internação hospitalar.

Já sabe então: na presença de uma lesão como essa que acabei de descrever, não caia na tentação de você mesmo resolver o problema. Agende uma consulta médica e veja se há necessidade de que a mesma seja removida.






sexta-feira, 29 de maio de 2015

Chegou a vez de vocês, leitores!

Como costumo fazer às vezes, mais uma vez venho ouvir a sua opinião, leitor.

Utilize o espaço reservado aos comentários para me dizer, sobre o quê você gostaria que eu escrevesse.

Os assuntos mais sugeridos vão receber postagens mais rápidas. 

Como escrevi na introdução deste blog, quero sempre fazer valer a frase Os posts serão respostas às perguntas que frequentemene recebo de meus pacientes e leitores.

Fico aguardando a manifestação de vocês então, ok?

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Mãos: uma possível rota para contágio.

O objetivo desta postagem é alertar para um risco que muitos homens desconhecem. Pelas mãos, doenças sexualmente podem ser transmitidas.

Mas só aquelas que precisam de um contato íntimo para se disseminarem. 

Quero deixar um alerta para as situações em que homens se expõem em locais para sexo grupal (saunas, dark rooms, banheiros, cinemas) e se tocam sem proteção, na região do pênis. 

Se uma mão encosta num pênis com lesões de herpes genital em atividade, por exemplo, e essa mão imediatamente vai para o seu pênis, você pode ser contaminado pelo vírus do herpes genital. Já tenho observado relatos de pacientes que se contaminaram e a única forma de exposição, foi essa da troca de toques genitais.

E como se proteger? A minha sugestão e que se use um preservativo nesses momentos. A mão que pegará no seu pênis, entrará em contato com o látex da camisinha. E evite que a região da bolsa escrotal também seja tocada, já que o preservativo só protege o pênis.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Pênis cut ou uncut: trabalho mostra que a circuncisão pode mexer com a qualidade do prazer sexual.


Essa postagem vem responder às muitas questões que me são feitas sobre o fato de um pênis ser circuncidado, ou não, atrapalhar na qualidade do ato sexual.











Obtenha o eBook do Uroblogay clicando aqui e leia mais sobre esse assunto.

Os tópicos incluídos no exemplar, são:


1) "Cut" ou "uncut": o que essas palavras em inglês significam e qual a relação com a fimose.

2) Cuidados com o pênis numa relação sem preservativo.

3) Os riscos de se receber sexo oral sem preservativo.

4) As ereções durante o exame físico de próstata.

5) O sexo anal e a próstata.

6) O tamanho da maioria dos pênis.

7) ESMEGMA: o que é isso?

8) Pênis “cut” ou “uncut”: trabalho mostra que a circuncisão pode mexer com a qualidade do prazer sexual.

9) CHECK-UP: exames urológicos que todo homem gay deveria fazer anualmente.

10) O médico não pode masturbar um paciente no consultório.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Nem sempre os parceiros sexuais precisam ser tratados, quando estamos diante das doenças adquiridas pelo sexo.

Casais costumam se infectar pelas mesmas doenças, principalmente quando não usam preservativos no ato sexual. Os casais de homens, ao contrário dos casais heterossexuais, nem sempre precisam ser tratados a partir do diagnóstico de uma Doença Sexualmente Transmissível num deles.

É comum ao final da consulta eu ouvir essa pergunta: "E o que o meu parceiro deve tomar?". Então por isso escrevo esse post, para tentar explicar um pouco o que precisa ser realmente feito.

1) O uso de preservativos pode evitar que essa pergunta seja feita. Então evite o máximo possível abandonar o uso do mesmo.

2) Muitas infecções urinárias, e na próstata, são adquiridas pelo fato do pênis ser introduzido numa região contaminada, como é o caso da região ânus/ reto. E nesse caso, não devemos prescrever nada para o parceiro, pois o normal é que essas regiões sejam repletas de bactérias mesmo.

3) Candidíase não necessariamente é transmitida a você pelo seu parceiro sexual, mas como se propaga pelo sexo, geralmente é sugerido um tratamento com comprimidos para ele também. Ele pode estar ou ter sido contaminado por você e não tratando-o, você pode adquirir a infeção de novo ao retomar a vida sexual com ele.

4) Infecções adquiridas pelo sexo oral normalmente são causadas por agentes infecciosos que se encontram na cavidade oral e na garganta do seu parceiro, então é recomendável que ele procure um otorrinolaringologista para receber tratamento específico. Nesse caso não é recomendável que ele faça uso apenas, do mesmo medicamento que você recebeu.

5) Doenças como Sífilis, Herpes, Hepatite B, HIV, são transmissíveis pelo ato sexual e por isso, os parceiros devem ser orientados a passarem por uma avaliação específica. Isso deve ser feito, independentemente do fato do casal usar ou não preservativos no ato sexual.

6) As verrugas genitais, os condilomas, muitas vezes causadas pelo vírus HPV (Human Papiloma Virus), quando presentes em você também devem ser descartadas no seu parceiro. Ele precisa passar por uma avaliação médica.

E fica a dica: sugiro que caso você passe por uma das situações acima, ou situações semelhantes, indague sempre ao seu urologista, se há ou não necessidade do tratamento conjunto de vocês dois. 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

O impacto do exercício físico na (im)potência sexual.

Homens devem se exercitar por vários motivos. Já se sabe que a atividade física melhora a qualidade de vida, melhora o  humor, ajuda a manter o peso, controla e evita muitas doenças.

Trabalho recentemente publicado vem comprovar que homens que se exercitam regularmente, referem uma melhor qualidade de ereção e também uma melhor função sexual.

Se tem uma coisa que observo com frequência nos pacientes gays masculinos que procuram a Clínica CZ, é o desejo de ter uma atividade sexual com qualidade e, principalmente, duradoura. Me parece que o homem gay aspira mais por isso do que o homem heterossexual. Essa é a minha impressão.

Então é para refletir sobre os resultados desse trabalho (http://www.medscape.com/viewarticle/842004?nlid=79005_1004&src=wnl_edit_medp_urol&uac=119127CZ&spon=15) e adotar ou manter hábitos regulares de exercitar-se:

"Os homens que se envolvem num alto nível de atividade física relatam uma melhor ereção e uma melhor função sexual , independentemente de sua raça, de acordo com o primeiro estudo numa população racialmente diversificada." ("alto nível de atividade física" é considerado, dependendo do que o homem pratica por semana, 2 horas de atividade intensa como corrida ou natação, ou 3.5 horas de exercício moderado (intercalando corridas com caminhadas) ou até mesmo 6 horas de atividades mais leves, como são as caminhadas regulares).

sexta-feira, 20 de março de 2015

O tamanho da maioria dos pênis.

Se tem uma queixa que escuto frequentemente dos pacientes e leitores, é quanto ao tamanho do pênis. Principalmente do homem gay. 

E pelo visto essa é uma dúvida no mundo inteiro. A ponto de ter sido feito um trabalho por britânicos, envolvendo 15.000 homens, na maioria das vezes caucasianos ou do Oriente Médio.


Obtenha o eBook do Uroblogay clicando aqui e leia mais sobre esse assunto.

Os tópicos incluídos no exemplar, são:


1) "Cut" ou "uncut": o que essas palavras em inglês significam e qual a relação com a fimose.

2) Cuidados com o pênis numa relação sem preservativo.

3) Os riscos de se receber sexo oral sem preservativo.

4) As ereções durante o exame físico de próstata.

5) O sexo anal e a próstata.

6) O tamanho da maioria dos pênis.

7) ESMEGMA: o que é isso?

8) Pênis “cut” ou “uncut”: trabalho mostra que a circuncisão pode mexer com a qualidade do prazer sexual.

9) CHECK-UP: exames urológicos que todo homem gay deveria fazer anualmente.

10) O médico não pode masturbar um paciente no consultório.

quarta-feira, 4 de março de 2015

O sexo anal e a próstata.

Uma questão muito colocada por pacientes e leitores desse blog é como o sexo anal pode prejudicar a próstata, quando se é o passivo no ato sexual, ou seja, quando se é penetrado pelo pênis do companheiro.

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Os tópicos incluídos no exemplar, são:


1) "Cut" ou "uncut": o que essas palavras em inglês significam e qual a relação com a fimose.

2) Cuidados com o pênis numa relação sem preservativo.

3) Os riscos de se receber sexo oral sem preservativo.

4) As ereções durante o exame físico de próstata.

5) O sexo anal e a próstata.

6) O tamanho da maioria dos pênis.

7) ESMEGMA: o que é isso?

8) Pênis “cut” ou “uncut”: trabalho mostra que a circuncisão pode mexer com a qualidade do prazer sexual.

9) CHECK-UP: exames urológicos que todo homem gay deveria fazer anualmente.

10) O médico não pode masturbar um paciente no consultório.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ESMEGMA: o que é isso?

Muitos leitores me indagam sobre o acúmulo de secreção em torno do pênis. Citam frequentemente palavras como "sebo", "queijinho", "esfarelo" e hoje vou falar sobre isso.


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Os tópicos incluídos no exemplar, são:


1) "Cut" ou "uncut": o que essas palavras em inglês significam e qual a relação com a fimose.

2) Cuidados com o pênis numa relação sem preservativo.

3) Os riscos de se receber sexo oral sem preservativo.

4) As ereções durante o exame físico de próstata.

5) O sexo anal e a próstata.

6) O tamanho da maioria dos pênis.

7) ESMEGMA: o que é isso?

8) Pênis “cut” ou “uncut”: trabalho mostra que a circuncisão pode mexer com a qualidade do prazer sexual.

9) CHECK-UP: exames urológicos que todo homem gay deveria fazer anualmente.

10) O médico não pode masturbar um paciente no consultório.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

House in Virginia!

Embora o título dessa postagem nos faça pensar num anúncio de uma casa, hoje vou falar de um termo que tem sido usado nos Estados Unidos e chega agora às telas das televisões brasileiras, através do seriado Looking, na sua segunda temporada.

"House in Virginia". Ou seja, "Casa em Virgínia". E é dita da seguinte forma: 'he has a house in Virginia", que em português significa "ele tem casa em Virginia".

Agora leia de novo, atentando às letras em negrito: House In Virgina. Ou seja, HIV. Esse tem sido o termo usado pelos homens gays quando querem se manifestar em relação a alguém que tem o vírus HIV. Desconheço se outros países, Brasil incluído, tem usado a mesma expressão.

Vou aproveitar então o tema do que essa expressão nos remete e divulgar um alerta: A taxa de diagnóstico para a presença do vírus HIV vem aumentando nos jovens gays masculinos. Ainda não são claras as causas para esse aumento, mas uma das possibilidades é uma maior credibilidade às novas terapias de coquetel. E também vem sendo observado uma mudança comportamental no mundo ocidental e todos estão se permitindo a expressar e experimentar novos envolvimentos sexuais e talvez esquecendo de medidas preventivas, como o uso de preservativos.

Acredito que seja uma questão de tempo, uma expressão aparecer entre os brasileiros, que tenha o mesmo efeito que "House in Virginia".